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PRAÇAS RIOGRANDINAS: 

O projeto “Praças Riograndinas” é um trabalho que está no início de seu desenvolvimento. Suas ações estão envolvidas com o Programa de Extensão (ProEXT)“A História Ambiental como estratégia de intervenção na cidade do Rio Grande/RS”. Este programa foi aprovado em 2014 pelo Ministério da Educação – MEC, e tem o compromisso de sua aplicação para os anos de 2015 e 2016 com a carga horária de 2260h. Será desenvolvido pelo Grupo de Trabalho de Pesquisa e Extensão de História Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande – GTPEHA/FURG coordenado pelo Professor Doutor Daniel Porciuncula Prado. A ideia do projeto é trabalhar engajado com duas secretarias da cidade do Rio Grande/RS. Os órgãos envolvidos: são a Secretaria do Meio Ambiente através dos setores de Educação Ambiental e Licenciamento Ambiental com a Divisão de Arborização e a Secretaria de Serviços e Controle Urbano. O projeto “Praças Riograndinas” é criado com o intuito de buscar o significado e a relação com a comunidade do entorno das praças da cidade do Rio Grande/RS e assim incentivar ou potencializar, caso já exista, a relação de pertencimento, bem como a crítica social e o reconhecimento da história local destes espaços públicos. Esse estudo se desenvolverá através da História Ambiental e Urbana, onde o objetivo além de construir um conhecimento destes espaços e de sua comunidade, também prima enriquecer com práticas educativas ambientais. Estas práticas terão como seu público alvo as escolas da cidade do Rio Grande.

 

ADEUS AOS LIXÕES:

Essa proposta busca fazer um levantamento da atual situação dos resíduos sólidos recicláveis na cidade do Rio Grande. Tal análise mostra-se pertinente, uma vez que, este município foi um dos pioneiros do Brasil a implantar a coleta seletiva na década de 90 com o projeto intitulado “Adeus Lixões”. Uma das metodologias utilizadas é a história oral, entrevistando os trabalhadores das associações de reciclagem estabelecidas na cidade há mais de vinte anos, relacionando-se com a questão socioambiental e práticas de políticas públicas.

 


PESCA ARTESANAL:

O núcleo de historiadores do GTPEHA tem por objetivo analisar o contributo socioambiental da prática da pesca artesanal no município, com ênfase às famílias da Ilha da Torotama, na qual desenvolvem esta atividade tradicional há várias gerações. Além de realizar um inventário a respeito deste ofício, estamos empenhados na formação de um acervo de preservação da memória destas comunidades pesqueiras, através da História Oral, que será disponibilizado no Centro de Documentação Histórica da Universidade Federal do Rio Grande (CDH-FURG), para consulta aberta ao corpo docente e discente, bem como, a sociedade em geral.

 

 

SEMENTES CRIOULAS:

Muitas sementes crioulas encontram-se nas famílias que manejam pequenas propriedades há várias gerações, evidenciando um resguardo de uma cultura botânica. Cultura essa que salvaguarda o alimento em sua integral fonte nutricional.

Em Rio Grande, as sementes crioulas também são cultivadas.Com o objetivo de apoiar o consumo, a valoração, bem como a preservação deste verdadeiro patrimônio material (sementes) e imaterial (o “saber fazer” das famílias agricultoras) que são as sementes crioulas rio-grandinas, o Grupo de Trabalho, Pesquisa e Extensão de História Ambiental (GTPEHA), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), através do Programa de Extensão intitulado “A História Ambiental como estratégia de intervenção na cidade do Rio Grande/RS”, está apoiando e trabalhando em conjunto com a Secretaria de Município de Desenvolvimento Primário (SMDP) na salvaguarda dos saberes tradicionais atribuídos às sementes, através da compilação de entrevistas com agricultores e a criação de um banco de memória para a Associação de Guardiões de Sementes Crioulas (que foi recentemente formada), bem como trabalha pela patrimonialização deste “saber-fazer”.

 

 

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